Arquivo | julho, 2013

ROYALTIES DO PETRÓLEO E DO PRÉ-SAL

31 jul

Royal (real) – pessoas que exploravam os bens da coroa inglesa.

Royalties: expressão do Direito Privado para o Direito Público.

É o valor que se paga a uma pessoa por estar explorando um bem ou ideia criada por essa pessoa.

Funciona como uma espécie de compensação financeira.

Os royalties são receitas correntes e também originárias.

Problema dos royalties é saber quem será o credor.

Os royalties ficam com os Estados-Membros onde são localizados os bens explorados, mas os outros Estados-Membros discutem e pleiteiam o recebimento desses valores porque os bens são da União.

Os Estados-Membros que recebem esses valores alegam que não devem os mesmos (valores) serem divididos porque eles (Estados-Membros) correm riscos ambientais, econômicos, estruturais e outros que os Estados-Membros não correm, mas os Estados-Membros que não recebem os valores alegam que os Estados-Membros que recebem não investem os royalties em situações que previnam ou amenizem os riscos alegados por eles mesmos.

Estados-Membros que recebem royalties: Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Como Manter a Motivação nos Seus Estudos

31 jul

O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.”  Henry Ford

Permanecer motivado é uma luta! O nosso equilíbrio é constantemente assaltado por pensamentos negativos e ansiedade sobre o futuro. Todo mundo enfrenta dúvidas e depressão. O que separa o sucesso é a capacidade de seguir em frente.

Não há solução simples para a falta de motivação. Mesmo depois de derrotá-lo, o problema reaparece ao primeiro sinal de fracasso. A chave é compreender os seus pensamentos e como eles dirigem suas emoções. Por aprender a cultivar pensamentos de motivação, neutralizar os negativos, e se concentrar na tarefa em mãos, você pode sair de uma caída antes que ela ganhe a parada.

Razões Pelas Quais Perdemos Motivação

Existem três razões principais por que perdemos a motivação:

1. Falta de confiança – Se você não acredita que pode ter sucesso, em qual ponto você vai se apoiar para tentar?
2. Falta de foco – Se você não sabe o que quer, como é que você realmente sabe que quer alguma coisa?
3. Falta de direção – Se você não sabe o que fazer como você pode ser motivado a fazê-lo?

Como aumentar a confiança

O primeiro detonador da motivação é a falta de confiança. Quando isso acontece normalmente é porque estamos focados totalmente no que queremos e negligenciando o que já temos. Quando você só pensa sobre o que quer, sua mente cria explicações sobre o porquê de você não está recebendo o que deseja. Isso gera pensamentos negativos. Fracassos do passado e fraquezas pessoais dominam sua mente. Você se torna invejoso de seus concorrentes e começa a se dar desculpas para o porquê de não ter êxito. Neste estado, você tende a fazer uma má impressão de si mesmo, a se assumir como o pior entre os outros, e a perder autoconfiança.

A maneira de sair deste padrão de pensamento é focar em gratidão. Reserve um tempo para focar em tudo de positivo em sua vida. Faça uma lista mental dos seus pontos fortes, sucessos do passado, e as vantagens atuais. Nós tendemos a guardar as nossas forças para nos debruçar sobre nossos fracassos. Fazendo um esforço para se sentir agradecido, você vai perceber o quão competente e bem sucedido você já é. Isso vai reavivar a sua confiança e motiva-lo para concentrar-se em seu sucesso atual.

Pode parecer estranho que repetir coisas que você já sabe possa melhorar a sua mentalidade, mas, é surpreendentemente eficaz. A mente distorce a realidade para confirmar o que ela quer acreditar. Quanto mais você pensa negativamente os exemplos, mais sua mente vai trabalhar para confirmar essa crença. Quando você realmente acredita que você merece o sucesso, sua mente irá gerar formas de consegui-lo. A melhor maneira de trazer o sucesso para si mesmo é o desejo real de valorizar-se para o resto do mundo.

Desenvolvendo Focos Tangíveis

O segundo detonador da motivação é a falta de foco. Quantas vezes você se concentra no que você não quer, ao invés de em um objetivo concreto? Nós normalmente pensamos em termos de medo. Tenho medo de ser pobre. Estou com medo de ninguém vá me respeitar. Tenho medo de estar sozinho. O problema com esse tipo de pensamento é que o medo por si só não é acionável. Em vez de fazer algo sobre o nosso medo, ele se alimenta de si mesmo e drena a nossa motivação.

Se você se “pega” com pensamentos baseados no medo, o primeiro passo é concentrar essa energia em um objetivo bem definido. Ao delinear um objetivo, você automaticamente define um conjunto de ações. Se você tem medo da pobreza, pode criar um plano para aumentar sua renda. Poderia ser voltar para a escola, a obtenção de um trabalho de salário mais elevado, ou o desenvolvimento de um Web site rentável. A chave é passar de um desejo intangível para passos concretos e mensuráveis.

Ao focar sua mente em um objetivo positivo, em vez de um medo ambíguo, você coloca seu cérebro para trabalhar. Ele instantaneamente começa a elaboração de um plano para o sucesso. Em vez de se preocupar com o futuro, você começa a fazer algo sobre isso. Este é o primeiro passo para motivar-se a tomar decisões. Quando se sabe o que quer, torna-se motivado a agir.

Desenvolvendo Direção

A última peça do quebra-cabeça da motivação é a direção. Se o foco é ter um objetivo final, a direção é ter uma estratégia do dia-a-dia para alcançá-lo. A falta de direção mata a motivação, pois sem uma ação imediata, sucumbimos à acomodação. Um exemplo disso é uma pessoa que quer ter um blog popular, mas que gasta mais tempo lendo mensagens sobre blogs do que realmente escrevendo artigos.

A chave para encontrar direção é identificar as atividades que levam ao sucesso. Para cada objetivo, existem atividades que contribuem e aquelas que não o fazem. Faça uma lista de todas as suas atividades e organize-as com base em resultados. Em seguida, faça um plano de ação sobre as atividades que levam a grandes retornos. Para continuar o exemplo acima, uma lista para blogueiro seria algo parecido com isto:

1. Escrever conteúdo
2. Tópicos de pesquisa relevantes
3. Rede com outros blogueiros
4. Projetar e otimizar a colocação de anúncios
5. Responder comentários e e-mails
6. Ler outros blogs

Manter o controle de suas tarefas mais importantes vai dirigir sua energia para o sucesso. Sem um lembrete constante, é fácil perder dias inteiros em atividades como a leitura de o suprimento de RSS e-mails aleatórios dos sites, por exemplo.

Quando a motivação começa a diminuir, recuperamos o sentido através da criação de um plano que contém duas ações positivas. O primeiro deverá ser uma tarefa pequena que tenha significado para você fazer, enquanto o segundo deve ser um objetivo a longo prazo. Imediatamente fazemos a menor tarefa. Isso cria uma dinâmica positiva para depois dar o primeiro passo no sentido de atingir o objetivo a longo prazo. Fazer isso periodicamente é ótimo para sair de uma recessão, criando o reforço positivo, e mantendo planos de longo prazo em movimento.

É inevitável que você encontre períodos de baixa energia, má sorte, e até mesmo a falha ocasional. Se você não disciplina a sua mente, esses redutores de velocidade menores podem se transformar em monstros mentais. Por estar em guarda contra o os três destruidores da motivação é que você pode preservá-la e impulsionar-se para o sucesso.

Motive-se para Estudar!!

PAI DE BEBÊ MORTO DURANTE ASSALTO RECEBE ALTA EM BELO HORIZONTE

30 jul
Foto:Google

O pai do bebê morto durante uma tentativa de assalto em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Sandro Cotta, recebeu alta na manhã desta quinta-feira (20), de acordo com a assessoria do hospital onde estava internado. Ainda de acordo com o centro médico, foram seis dias de internação.

Sandro foi internado no sábado (15), mas liberado no domingo (16) pela equipe médica para acompanhar o velório do filho. Posteriormente, ele retornou ao hospital para dar continuidade ao tratamento.

Na ocasião do crime, pai e filho foram socorridos em um Pronto-Atendimento em Contagem, onde moram, mas o garoto não resistiu aos ferimentos e morreu. O pai, transferido para um centro de saúde na capital mineira, passou por uma cirurgia no braço.

(G1)

DÍVIDA FUNDADA E DÍVIDA FLUTUANTE

30 jul

DÍVIDA FUNDADA

São dívidas de longo prazo, obrigações de exigibilidade superior a 12 (doze) meses, contraídas para atender a desequilíbrio orçamentário ou financiamento de obras e serviços públicos.

DÍVIDA FLUTUANTE

São dívidas a curto prazo também conhecida como débito de tesouraria.

Compreende os restos a pagar, parcelas de amortização e de juros da dívida fundada, depósitos, ARO – débitos de tesouraria.

-Empréstimo a longo prazo é que tipo de receita?

Resp.: Orçamentária.

Vide art. 92 e 98, Lei 4.320 e art. 38 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

RECEITA PÚBLICA

29 jul

CONCEITO

“É a entrada que, integrando-se no patrimônio público, sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o resultado, como elemento novo e positivo” (Aliomar Baleeiro).

Percebe-se que para a doutrina só é receita o que entra e sem correspondência com o passivo (sem obrigação de sair).

Para a lei o conceito é mais abrangente, pois receita pública é qualquer ingresso mesmo que tenha que ser devolvido, como no caso de empréstimos.

Notas:

Empréstimo é também denominado como operação de crédito.

Para a Doutrina empréstimo NÃO é receita.

CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

ORIGINÁRIA

É aquela que o Estado obtém através da exploração de seus bens e serviços de natureza consensual, espontânea, voluntária (ato volitivo de vontade), contratual.

DERIVADA

Decorre do poder de império que é limitado pela lei.

É aquela que o Estado cobra no exercício do seu poder de império.

Exemplo: os tributos e as multas. São receitas retiradas coercitivamente do patrimônio do particular.

A imperatividade é o poder que tem o Estado de fazer surgir uma obrigação jurídica independente da vontade do administrado.

Qual a relevância prática desta classificação (Originária e Derivada)?

Resp.: como as receitas derivadas decorrem de obrigações não vontuntárias, para serem legítimas, precisam ter os termos de sua instituição disposots inteiramente na lei. Já as receitas originárias, como são legitimadas pela vontade livre no contrato, podem ser disciplinadas por lei ou ato normativo infralegal.

Exemplo: pagamento de tarifa.

Vide artigos: 3º da Lei 4.320, art. 149-A, CF/88, art. 77, CTN.

CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA: Art. 11, Lei 4.320.

CORRENTE

São os valores que o Estado arrecada para fazer face à manutenção da estrutura da Administração do Estado já existente, obtidas através das suas atividades próprias ou habituais.

CAPITAL

São aquelas que decorrem de alguns fatos específicos e que em atenção a lógica de que não se pode dilapidar o patrimônio público, somente podem ser utilizadas para a manutenção (do patrimônio e não da estrutura já existente) e o acréscimo patrimonial do Estado.

Exemplo: empréstimo (operação de crédito/constituição de dívida).

OBS.: receita decorrente da venda de bens é igual a receita de capital.

A lei enuncia que é receita de capital o superávit entre receita e despesa.

O superávit equivale ao lucro.

O superávit é uma receita extraorçamentária de capital.

O objetivo é que não seja contabilizado duas vezes a mesma receita.

A ideia aqui é a seguinte: se o Estado conseguir polpar, deve aumentar seu patrimônio.

Exemplo: se a União realizar uma despesa de capital de transferência para um Município realizar uma obra esses valores ingressam no orçamento do Município como receita de capital.

Nota: o Estado não pode vender bens para realizar despesas correntes, pois se fosse permitido o Estado correria o risco de ficar sem bens.

Vide art. 2º Lei 11.079/04, art. 11, Lei 4.320

ORÇAMENTÁRIA

É a receita que decorre da Lei Orçamentária, em regra. Porém receita orçamentária não é só aquela que está no orçamento, mas será qualquer uma que mesmo não estando prevista na Lei Orçamentária se incorpora às receitas do próprio Estado naquele exercício financeiro para ser utilizada nas despesas do próprio Estado.

OBS.: Se for necessário realizar uma despesa não prevista no orçamento é imprescindível uma lei que a autorize.

Exemplo: empréstimo é uma receita orçamentária, via de regra.

EXTRAORÇAMENTÁRIA

São valores que o Estado está obrigado a contabilizar para fins de controle, mas que não justificam diretamente a realidade de despesas públicas.

Exemplo: ARO é um tipo de empréstimo a curto prazo e é uma receita extraorçamentária.

OBS.: se o empréstimo for pago a curto prazo, em menos de um ano, será receita extraorçamentária.

ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA – (ARO)

É operação de crédito por antecipação de receita (empréstimo).

O Poder Público contrai ARO para suprir deficiências de caixa.

Deficiência de caixa ocorre quando não tem em caixa valor suficiente no momento em que precisa realizar uma despesa.

OBSERVAÇÕES

Configura crime de responsabilidade não pagar ARO e/ou contrair ARO sem ter pago um outro anterior.

ARO é uma exceção ao princípio da vedação de vinculação de receita de impostos.

Art. 167, IV, CF/88.

ARO também é uma exceção à Regra de Ouro do Direito Financeiro, pois é um empréstimo contraído para realizar despesas correntes.

O gestor público (Presidente, Governador ou Prefeito Municipal) não pode realizar ARO no último ano de seu mandato eletivo.

ARO é considerado uma dívida flutuante.

Para realizar ARO deve existir prévia e expressa autorização em Lei Orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica.

A operação de ARO deve obedecer os limites e condições fixados pelo Senado Federal como também demais restrições previstas em Lei Complementar.

Observância do disposto no inciso III do art. 167 da CF/88.

A autorização de ARO será negada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir.

Para evitar as deficiências de caixa e melhor gerir a máquina pública, o ente federativo deve exercer sua competência tributária ao máximo, inclusive para ter direito ao repasse voluntário.

Para um ente federativo fazer renúncia de receita, este deve provar no orçamento que renunciará, mas que, compensará de outra forma.

No caso de tributos extrafiscais não há necessidade de demonstrar a compensação de outra forma.

O objetivo é impedir os repasses voluntários de valores de um ente para o outro se caracterizada a irresponsabilidade.

Renúncia = anistia e remissão.

Vide art. 14, LRF.

PRAZOS

Só é possível realizar ARO a partir do décimo dia do exercício financeiro, 10 de janeiro.

A lei obriga o gestor a pagar ARO até o dia 10 (dez) de dezembro.

OBS.: diante desta limitação temporal, o administrador público não poderá realizar ARO com a finalidade de pagar 13º “salário” de servidores.

Vide art. 38 da LRF.